domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.







Escolho-os não pela pele, mas pela pupila,






que tem que ter brilho questionador






e tonalidade inquietante.






Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.






Não quero só o ombro ou o colo,






quero também sua maior alegria.






Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.






Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.






Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.






Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,






mas lutam para que a fantasia não desapareça.






Não quero amigos adultos, nem chatos.






Quero-os metade infância e outra metade velhice.






Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto,






e velhos, para que nunca tenham pressa.






Tenho amigos para saber quem eu sou,






pois vendo-os loucos e santos,bobos e sérios, crianças e velhos,






nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão…”

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